sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

No vôo de Pégasus...




No vôo de Pégasus há uma visão que me cabe...
 Aprimoro na essência da vida, a Sabedoria Divina, que a tudo transforma numa suave razão para seguir adiante... Ainda que dentro de um conhecido ou desconhecido Universo Interior.
Cavalgar nas “palavras” que se vão soltando com tímidos ou fortes sentidos...
São os sonhos, são os medos, são ásperas, são ingênuas, não são simples palavras...
Mas, são as minhas “verdadeiras palavras”.
Quando a minha mão ondula nas ondas da vida...
“Ergo meus mistérios na plenitude” dos segredos que choram as letras...
Nas dunas do meu deserto, no cavalgar uma voz “perdida” me chamou...
Dei tudo o que tinha... os meus dias, as minhas horas, “pedaços de mim” e da minha alma, os desejos, os sonhos...
Cavalgando percebi o silêncio que há entre “a mente e os sentidos”... E... inquietantes versos repousam em meu singelo papel...
Deixo de cavalgar, e abro o “portal”... Vôo com o Pégasus...
Sou a chama que acessa o “meu inconsciente dormente”, ardendo e queimando minha imaginação...
Enquanto o amor invade meu coração... Deixo questionamentos da vida e dos “porquês”
Ouço minha alma que me diz: Senta-te e escuta o silêncio que o teu “mundo inteiro” fez... 
O silêncio do teu amor, que não se entende... da chuva que não há...
Ouça a “ausência” de estar... Sente ainda nos dedos, e no coração as palavras sentidas?!
Contigo, o sentir é para além de tudo.
Amas uma descoberta em um Deserto... Como se a vida voasse e o tempo te amparasse e ensinasse
Tudo foi um passo de cada vez...
Tudo dividido em ontem, hoje, amanhã e depois
E tudo se encaixou ou não...
“Completos”, ocuparam ambos, o vazio
Todos os dias sentias que o amor ali, estava... E ali ficou
Eu disse: No meu jardim, em tempo de chuva, sempre floriu por completo!
O “Divino Eros” trouxe-me um desafio... uma luz “antiplatônica”
Com um golpe e à galope... “Rasgou-me e decifrou-me”!
Prometeu-me um “Eclipse raro”
A completa incompletude dos ventos soprou meus versos “uivando famintos”...
Bebendo apenas o tempo, que gritou “num silêncio nu”
Pégasus, em sua diáfana aparência... voas soberano sobre todos estes versos e me leva, me leva...
Para a LUZ, que revela a verdade.

[Autor desconhecido]

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