segunda-feira, 18 de junho de 2012

Com e sem gratuidades


"O coração parece um punho cerrado e sujo de sangue, e cada pessoa tem o coração conforme o tamanho da sua mão fechada. Ela passou dias analisando suas finas e longas mãos, tentando ver o seu coração. Achava mais bonito e significativo se ele fosse como uma mão aberta para acariciar, e não um punho preparado para dar um soco, afinal era um coração, o lugar das emoções. E era assim que ela queria ter vivido, com o coração espalmado de tudo e aberto para todos."
["Coisas que ninguém pode saber", Fabio Fabrício Fabretti]


É de minha valia encarar o que sinto sem medo.
E pagar o preço se valer o mérito
Em matéria de sentimentos sempre excedo
E nesse mar de descobertas não tenho passagens secretas,
Canções que exijam segredos
Não me agrada o mais ou menos... 
Me abstenho de amores medianos, amizades mornas...
 Detesto o raso, água pelos joelhos
Se entro na água é para me molhar!
Nasci aos gritos e sou feita de entregas
Meu coração têm portas e janelas sempre abertas,
Mas, ATENÇÃO: A ENTRADA NÃO É FRANCA!
Paga-se com prolixidade de alma, doçura, sensibilidade, reciprocidade, pureza, coragem e vontade de sonhar junto.
Não há espaço para o "PÕE NA CONTA."

Mayara Harine 


Nenhum comentário:

Postar um comentário